quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma espécie de diário da Patroa - 12

FIJI – 28.06.2010
A Marina Vuda Point está completamente cheia, cerca de 30 barcos, mas só meia dúzia, contando com os 3 do WARC, tem gente a bordo. São estas pessoas que encontramos no bar e restaurante de apoio à Marina, com muito bom aspecto mas uma cozinha muito mazinha, e com quem vamos mantendo conversa. A Marina tem ainda um pequeno supermercado, abastecido com o essencial, uma loja “de coisas para barcos” bem abastecida e uma lavandaria. A manhã foi passada a lavar e secar roupa e a fazermos uma limpeza mais profunda no barco. De tarde fomos de taxi a Lautoka, a 2ª cidade do país com cerca de 50.000 habitantes e que é chamada a Cidade do Açucar pela fábrica que aí existe desde 1903. São 15km, por terra, e o taxista levou-nos ao Mercado, a um supermercado e a dar uma volta pela cidade. O trânsito era intenso e o movimento na cidade muito grande. O resto era bastante feio, uma espécie de grande desorganização, sujidade e muitos indianos. Mas os Mercados são sempre locais muito interessantes e este não fugia à regra. Àquela hora da tarde, cerca das 16H, ainda estava muito bem abastecido, as frutas e legumes bem apresentados, um ar bastante limpo e com um colorido e um cheiro no ar a especiarias indianas muito intensos. Durante todo o dia esteve um calor abrasador, em Lautoka ainda caíu um breve aguaceiro, mas na Marina ameaçou mas não choveu.

FIJI – 29.06.2010
Pela manhã rumámos a Musket Cove, na ilha Malololailai, Grupo Mamanuca, onde se concentrará toda a frota WARC antes da partida para Vanuatu a 3.07. Quando chegámos à Marina, pequenina, já ali se encontravam 10 dos nossos barcos e, como habitualmente, os alemães são os 1ºs a chegar. A partir de 30.06 há um programa social pelo que é de prever que o resto da frota chegue amanhã. Vamos ficar todos bastante apertadinhos. Musket Cove é um Resort de luxo e, nesta ilha, há mais outros 2 resorts e até há uma pista para aviões pequenos. Para variar, e porque fazem uns preços muito especiais para o WARC, resolvemos ir dormir a terra num quarto com ar-condicionado. Estamos numa espécie de casa colonial com grandes varandas e o quarto é muito agradável. E à volta temos uma grande praia onde o mar chega só na maré alta - as marés têm amplitudes muito grandes – piscinas de água salgada, bares e restaurantes sempre abertos e de grande qualidade, um supermercado, um campo de golfe e diversas actividades náuticas. Isto é que é qualidade de vida! Entretanto encontrámos aqui um casal de brasileiros, a Isabel e o Bob, cariocas, que também andam a dar a volta ao mundo de barco – um Beneteau 50 - mas num outro ritmo. Saíram do Brasil há 10 anos e não sabem quando regressam. Estivémos toda a noite à conversa – em português, coisa que não fazíamos há muito tempo - e são muito simpáticos. Ela era psicóloga e professora universitária, ele gestor de empresas, e decidiram um dia reformar-se e conhecer mundo, de barco. O seu principal interesse é conhecer os países e as gentes e para isso vão ficando bastante tempo em cada um dos sítios por onde passam. Mas está garantido que vamos ter boa companhia durante os próximos dias!

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