terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma espécie de diário da Patroa - 15

VANUATU – 11 e 12.07.2010
Estes dias passaram-se com limpezas, lavagem do barco, revisões de motor, lavandaria e alguns passeios pela cidade que cada vez nos espanta mais pelos contrastes. Tem uma certa atmosfera francesa e aqui há de tudo, embora bastante caro, com excepção dos produtos vendidos no mercado aberto. Em Vanuatu o trânsito circula pela direita, apesar da presença inglesa....No início da administração conjunta francesa e inglesa, cada país queria impor aqui as suas leis, assim, os carros ingleses circulavam pela esquerda e seriam multados se o fizessem pela outra via, e o mesmo se passava com os franceses quanto à circulação pela direita. Depois de alguns acidentes, e não tendo conseguido entender-se, resolveram que fosse a sorte a decidir: assim o 1º carro a desembarcar em Port Vila determinaria o sentido do trânsito. Acontece que foi um Bugatti para um padre francês – o carro está em exposição no museu –, razão pela qual ainda hoje se circula pela direita em Vanuatu. Uma outra curiosidade, é ser este o país de origem do Budee-Jumping, praticado por uma tribo local em árvores sobre um precipício quando os seus ramos tinham o comprimento e a flexibilidade adequada para o salto. Vejam lá onde viemos parar!! Em Port Vila há bons restaurantes, até agora fomos ao Flaming Bull Steakhouse e ao Chill onde comi ‘poulet fish’ (é o nome de um peixe) e os preços são na ordem dos €30 por pessoa bebendo a cerveja local, marca Tusker. Na outra noite fomos convidados, toda a frota WARC, para um jantar em casa do Commodore do Yacht Club, ou melhor, cada barco levaria um prato e bebidas e juntar-nos-íamos todos em casa do Commodore. A casa é mesmo em cima da baía, tem um ancoradouro privativo – fomos para lá de dinghy – e um grande jardim à volta. O Commodore é muito jovem, está cá com a mulher há 2 anos – ele é australiano e ela americana - e têm um filho de 13 meses muito branco e loirinho, como seria de esperar, que corria feliz pelo jardim e brincava na terra sem que ninguém se importasse. Chegaram de barco, gostaram do país e não pensam daqui sair. O jantar foi muito informal, mas muito agradável.

VANUATU – 13.07.2010
O programa social deste dia incluía um jantar no Restaurante e Bar Waterfront – situado mesmo em cima do cais onde estão amarrados os barcos – onde seria feita a distribuição de prémios relativa à etapa Musket CoveVanuatu. O turismo local apoiou o evento e é de registar com tudo isto funciona bem em VanuatuTivemos um grupo Kastom com as suas danças e cantares e uma excelente banda a abrilhantar o jantar, tendo tudo terminado num grande bailarico. Na distribuição de prémios também fomos receber um: o da situação mais divertida da etapa que foi termos de voltar para trás por nos termos esquecido do dinghy em Musket Cove. Ofereceram-nos um baralho de cartas, para na próxima, nos entretermos enquanto esperamos que nos venham trazer o dinghy. Esta tem sido uma situação de grande brincadeira entre toda a frota, mas o Rui tem, nestas ocasiões, um grande desportivismo e também brinca com a história!

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